sexta-feira, 27 de março de 2015

Curso de Bacharel em Teologia












INSTITUTO BÍBLICO TEOLÓGICO ELOHIM 
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
  

CNPJ. 14.903.373-0001.87
Codigo  e descrição da atividade Econômica Principal
Nº 94.91.0.00 Atividade Religiosa
Informações: (92) 3581-2421/ 99458-4599/ 99458-6016/ 99197-2051  99208-1721
       Falar com Pastores: Cícero Carvalho, Herinaldo Taveira ou Diaconisa Fabiola .

 

 

FICHA DE INSCRIÇÃO



Solicito minha inscrição neste Instituto na área por mim escolhida.

Nome: ______________________________________________________________________________________________

Filiação: _________________________________________e__________________________________________________

Data de Nascimento: _______________ Local de Nascimento: _________________Estado:______________

RG: _______________________________CPF __________________________________ Sexo:     F (   )   M (    )

Endereço: ____________________________________, Nº _______ Complemento___________________________.

Bairro: _______________________CEP_______________ Cidade ______________Estado:____________________

Telefones: Residencial ( ___)  __________________  comercial (____) __________________________________ 

Celular (____) ______________ outros (___) ____________ e-mail _______________________________________

Denominação evangélica ___________________________________________________________________________

Pastor (a): __________________________________________________________________________________________

Função na Igreja: ___________________________________________________________________________________

                           
                                 
                                                  SOBRE O CURSO
Os Curso Livre de Bacharelado em Teologia e outros cursos de Teologia é destinado para aquelas pessoas que possuem o Ensino Médio completo (antigo 2º grau) e que gostariam de obter um maior conhecimento da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e, em caso vocacionais, serve como preparatório para o ministério pastoral.
Através deste curso o aluno obtém conhecimentos teóricos e práticos nas diversas áreas do saber da Teologia, tendo-os como norteadores do pensamento teológico.
Válido principalmente para fins eclesiásticos e ou enriquecimento intelectual teológico.

Objetivos

Criar um espaço específico de reflexão e estudo investigativo sobre a religião a partir da perspectiva da teologia cristã reformada pentecostal;
Formar professores e pesquisadores na áreas da teologia e religião;
Preparar líderes, pastores, missionários, diáconos, professores de escolas bíblicas, membros de igrejas, convenções, conselhos, seminários, institutos teológicos, agências missionárias, conferencistas,  palestrantes, etc.

Estrutura do Curso

A Grade Curricular do Curso Bacharelado em Teologia é composta por 30 disciplinas modulares criteriosamente organizadas para um melhor aproveitamento do curso, sendo considerada uma as mais abrangentes do meio teológico atual.
Regularmente o aluno realiza um um módulo mensal, mas caso tenha interesse em concluir o curso mais rapidamente poderá a seu critério, realizar dois ou mais módulos por mês.

 

Requisitos obrigatórios

1.  Ensino médio completo – 2º Grau em caso do aluno precisar fazer a convalidação do diploma, do contrario para curso livre e exercer o ministério não e necessário;
2. Estar devidamente matriculado;
3. Concluir pelo menos 1 módulo por mês.
Em relação ao curso IBTEL
1. Curso: Bacharel em Teologia (Três anos)
2. Taxa de matrícula do curso Bacharel em Teologia: R$ 25,00. Direito a Carteirinha
3. O Monitor que lecionará as aulas será proveniente do Instituto IBTEL
4. As aulas serão ministradas uma vez por semana, segundo calendário estabelecido pela diretoria do IBTEL.
5. As aulas no mínimo terão 3 horas de duração. Também podemos rever os horários segundo o parecer do IBTEL.
6. Todos os trabalhos estabelecidos pelo monitor aos alunos serão avaliados com                                notas de 0 a 05.
7. Todos os trabalhos estabelecidos pelo Monitor terão data de entregas. Não aceitando a entrega do mesmo depois da data prevista.
8. É permitido ao aluno faltar duas vezes por módulo, com justificativa. Pois cada módulo contém 5 lições.  Caso contrário o aluno será impossibilitado de fazer a prova e já entra em recuperação pagando uma taxa exigida pelo IBTEL.
O aluno não poderá acumular mais de 20 faltas durante o curso, sob pena de ser reprovado por falta.
9. Ao término de cada módulo é aplicado um teste de avaliação, cuja nota média para aprovação é 7,0 (sete). Caso o aluno não consiga atingir a nota média, deverá procurar o monitor que entrará em contato com o Coordenador do IBTEL.
10. Caso o aluno queira interromper o curso só será possível com o aviso de um mês de antecedência.
Conclusão do Curso
1.  Ao termino do curso de teologia, o aluno receberá o diploma de BACHAREL EM TEOLOGIA.
2. Com o diploma de BACHAREL EM TEOLOGIA no IBTEL o aluno poderá se cadastrar no CTB (conselho de teólogo do Brasil), e obter o registro de Teólogo de nível eclesiástico pagando uma taxa exigida pelo mesmo. 
             

Grade Curricular do curso de Bacharel em Teologia


  • Bibliologia
  • Doutrinas Bíblicas I
  • Hamartiologia
  • Antropologia
  • Homilética
  • Hermenêutica
  • Angelologia
  • Demonologia
  • Pentateuco
  • Livros históricos
  • Livros Poéticos
  • Profetas Maiores
  • Profetas  Menores
  • Doutrinas bíblicas II
  • Os Evangelhos

  • Panorama do N.T
  • Cultura Bíblica
  • Apologética
  • Geografia Bíblica
  • Cristologia
  • História da Igreja
  • Epístolas Paulinas
  • Arqueologia Bíblica
  • Escatologia
  • Eclesiologia
  • Missiologia
  • Educação Cristã
  • Ética Cristã
  • Evangelismo
  • Teologia Pastoral


Atividades  Extra Curriculares  
                                           
Português Instrumental                             Teologia do Antigo Testamento
Metodologia Cientifica                                       Seitas e Heresias
Tipologia Bíblica                                              Análise  Bíblica da Hermenêutica
Psicologia Pastoral                                         Noções do Grego Bíblico
Introdução a Teologia                                    Trabalho de conclusão do curso (TCC)



             Termo de compromisso

             Comprometo-me a:
 1.  Assistir às aulas e aceitar a orientação sadia da palavra de Deus, através do Monitor.
 2. Divulgar os trabalhos do IBTEL convidando novos alunos;
 3. Submeter-me às provas e aos trabalhos solicitados;
 4. Entregar toda a documentação exigida para a matrícula.
 5. Li e estou ciente de todas as obrigações que cabem a mim e que as mesmas são expressão da                                                             verdade, também estou datando e assinando o presente termo de compromisso.




 ____________________________________________________________________ DIA______MÊS_____ANO_____
                                                    Aluno





 

                    Euler Lopes Moreira                                                                     Cícero de Carvalho
                    Presidente do IBTEL                                                                                   Secretário






                                                  

domingo, 18 de janeiro de 2015

A Inspiração da Bíblia



        Os ataques contra a Autoridade da Bíblia Sagrada são muitos, e os mesmos (contrários), dizem que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas contém. E muitos acreditam nisso, sem ao menos pesquisar bíblica e teologicamente falando, esse conceito sofrível. Por isso venho por meio deste estudo escrito por “Myer Pearlman”, contestar essa “filosofia” desprovida de Deus, que não honram as Escrituras.  
Os estudantes da Bíblia, precisam entender que na teologia existem várias teorias, no que tange ao estudo da mesma (Bíblia).  E vocês precisam conhecer elas e “filtrar” para poderem aplicar verdadeiramente em suas vidas. Uns dos piores ataques é contra a Inspiração Bíblica.

A inspiração das Escrituras

É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada. O professor Francis L. Patton observa: Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade — se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador então, seja inspirado ou não os registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação."
Todavia, não tomaremos mais tempo com isso, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
Assim define Webster a inspiração: "A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro."
Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão".
Assim escreveu o Dr. William Evans: "A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem.
Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. Mas esse não é o caso. As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples. Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições. Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos. As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé.

A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de ideias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte:

1. Divina e não apenas humana.
O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.

2. Única e não comum.
Alguns confundem a inspiração com o esclarecimento. Refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus. (1 Cor. 2:4; Mat. 16:17.) Eles mantêm a opinião de que esse esclarecimento espiritual seja a explicação adequada sobre a origem da Bíblia. Existe uma faculdade nos homens, assim ensinam eles, pela qual se pode conhecer a Deus — uma espécie de olho da sua alma. Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos.
Tal esclarecimento é prometido aos crentes e tem sido experimentado por eles. Mas este esclarecimento não é o mesmo que inspiração. Sabemos, segundo está escrito em 1Ped. 1:10-12, que às vezes os profetas recebiam verdades por inspiração e lhes era negado esclarecimento necessário à sua compreensão dessas mesmas verdades. O Espírito Santo inspirou-lhes as palavras mas não achou por bem conceder-lhes a compreensão do seu significado. Descreve-se Caifás como sendo o veículo duma mensagem inspirada (se bem que o foi inconscientemente), apesar de não estar ele pensando em Deus. Nesse momento ele foi inspirado mas não esclarecido. (João 11:49-52.)
Notemos duas diferenças especificas entre o esclarecimento e a inspiração:
1) Quanto à duração, o esclarecimento é, ou pode ser, permanente. "Porém a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Prov. 4:18). A unção que o crente recebeu do Espírito Santo permanece nele, diz o apóstolo João (1 João 2:20-27). Por outro lado, a inspiração também era intermitente; o profeta não podia profetizar à vontade, porém estava sujeito à vontade do Espírito. "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", declara Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Que a inspiração profética viesse repentinamente está implícita na expressão comum: "A palavra do Senhor veio" a este ou àquele profeta. Uma distinção clara se faz entre os verdadeiros profetas, que profetizam unicamente quando lhes vem a palavra do Senhor, e os profetas falsos que proferem uma mensagem de sua própria invenção. (Jer. 14:14; 23:11, 16; Ezeq. 13:2, 3.)

2) O esclarecimento admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa para pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração.

3. Viva e não mecânica.
A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. Por exemplo, um homem de negócios não inspira sua secretária ao ditar-lhe as cartas. Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. Embora seja a Palavra do Senhor, é ao mesmo tempo, em certo sentido, a palavra de Moisés, ou de Paulo.
"Deus nada fez a não ser pelo homem; o homem nada fez, a não ser por Deus. é Deus quem fala no homem, é Deus quem fala pelo homem, é Deus quem fala como homem, é Deus quem fala a favor do homem."
O fato de haver cooperação divina e humana na produção duma mensagem inspirada é bastante conhecido; mas "como" se processa esta cooperação é mais difícil de explicar. Se o entrosamento de mente e corpo já é um mistério demasiado grande, mesmo para o homem mais sábio; quanto mais não é o entrosamento do Espírito de Deus e o espírito do homem!

4. Completa e não somente parcial.
Segundo a teoria da inspiração parcial, os escritores seriam preservados do erro em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como sejam: história, ciência, cronologia e outras semelhantes. Portanto, segundo essa opinião, seria mais correto dizer que "A Bíblia contém a Palavra, em lugar de dizer que é a Palavra de Deus".
Essa teoria nos submergiria num pântano de incertezas, pois quem pode, sem equívoco, julgar o que é e o que não é essencial à salvação? Onde está a autoridade infalível que decida qual parte é a Palavra de Deus e qual não o é? E se a história da Bíblia é falha, então a doutrina também o é, porque a doutrina bíblica se baseia na história bíblica. Finalmente, as Escrituras mesmas reivindicam para si a inspiração plenária. Cristo e seus apóstolos aplicaram o termo "Palavra de Deus" a todo o Antigo Testamento.


5. Verbal e não apenas de conceitos.
Segundo outra teoria, Deus inspirou os pensamentos mas não as palavras dos escritores. Isto é, Deus inspirou os homens, e deixou ao critério deles a seleção das palavras e das expressões. Mas a ênfase bíblica não está nos homens inspirados, mas sim nas palavras inspiradas. "Havendo antigamente falado aos pais pelos profetas" (Heb. 1:1). "Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Ainda mais, é difícil separar a palavra do pensamento; um pensamento é uma palavra antes de ser ela proferida. ("não comeceis a dizer em vossos corações"; "o tolo disse em seu coração"); uma palavra é um pensamento ao qual se deu expressão. Pensamentos divinamente inspirados naturalmente teriam sua expressão em palavras divinamente inspiradas. Paulo nos fala de "palavras ensinadas pelo Espírito" (1Cor. 2:13). Finalmente, uma simples palavra é citada como sendo o fundamento de doutrinas básicas. (João 10:35; Mat. 22:42-45; Gál. 3:16; Heb. 12:26, 27.)
Precisamos fazer distinção também entre a revelação e a inspiração. Por revelação queremos dizer aquele ato de Deus pelo qual ele dá a conhecer o que o homem por si mesmo não podia saber; por inspiração queremos dizer que o escritor é preservado de qualquer erro ao escrever essa revelação. Por exemplo, os Dez Mandamentos foram revelados, e Moisés foi inspirado ao registrá-los no Pentateuco.
A inspiração nem sempre implica revelação; por exemplo, Moisés foi inspirado a registrar eventos que ele mesmo havia presenciado e que dessa maneira estavam dentro do âmbito do seu próprio conhecimento.Distingamos também entre as palavras inspiradas e os registros inspirados. Por exemplo, muitos dizeres de Satanás são registrados nas Escrituras e sabemos que o diabo certamente não foi inspirado por Deus ao proferi-los; mas o registro dessas expressões satânicas foi inspirado.
Portando segundo o que acabamos de ensinar é que a Inspiração provém de Deus!

Referencia Bibliográfica: Myer Pearlman. Conhecendo as doutrinas da Bíblia.

Prof.  Euler Lopes

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enriquecendo-se com a Bíblia II


   


    Paz do Senhor a todos os internautas! Estou agradecido por suas visualizações em meu blog.  Que Deus abençoe vocês e que todos tornam-se pessoas piedosas, sinceras mediante o “Evangelho  de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
    É nosso dever todos os dias examinar as Escrituras. Existem “falsos profetas e falsos mestres” que são vorazes com as igrejas em nossos tempos, não poupando o rebanho.
    Por esse motivo devemos nos aplicar a Santa Escritura a todo tempo, como diz Paulo o apóstolo: “... que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” 2 Tm 4.2.
Que vocês regozijem-se nesses ensinamentos acerca da Palavra de Deus por nosso amado irmão.  

9. Lucas 10.4 - A ordem de Jesus: "A ninguém saudeis pelo caminho "
Não se tratava de indelicadeza.
    O tempo que restava para Jesus era pouco, muito pouco, e as saudações orientais tomavam muito tempo, não somente devido à troca de expressões formais, mas também por causa das poses que o corpo assumia. Se os enviados por Jesus cumprimentassem o povo segundo a maneira daquela época. Ele não cumpriria sua missão redentora no devido tempo. Ele sempre se referia ao "meu tempo".

10. Romanos 12.20 - Brasas sobre a cabeça do inimigo (Pv 25.21-22)
  O fato refere-se às leis levíticas de Levítico 16.12, quando o sumo sacerdote fazia expiação pelo povo, incluindo o incensário cheio de brasas. A expiação satisfazia à justiça de Deus, promovendo a reconciliação do homem com Ele. 0 caso aqui citado que serve para dar uma idéia do valor que há na compreensão da vida, das leis, e dos usos e costumes antigos orientais, conforme vemos na Bíblia.

11. Paulo foi maravilhosamente capacitado para grande trabalho entre os gentios:
(a) Por nascimento, era hebreu.
(b) Por cidadania, era romano.
(c) Pela cultura, era grego.

12. Esaú tinha duas esposas com o mesmo nome, ou seja, Basemate, que significa fragrância, em hebraico. Um era filha de Elom, heteu, Gn 26.34, e a outra, filha de Ismael e irmã de Nabaiote, Gn 36.3.

13. O cortejo fúnebre era liderado pelas mulheres porque, diziam eles, como Eva, uma mulher trouxe a morte até o mundo, as mulheres
deviam conduzir as vítimas à sepultura. Ver Jr 9.17.

14. Nos tempos do AT, ao que parece, havia uma vestimenta própria para as viúvas, pois Tamar, a nora de Judá, usara as "vestes de sua
viuvez", Gn 38.14.

15. Os judeus tinham o costume de esfregar sal nos recém-nascidos, ver Ez 16.4.


16. Nos tempos antigos, um homem para confirmar um negócio relativo à remissão, ele tirava o seu sapato e dava ao outro como testemunho, Rt. 4.7-8.

17. Colocava-se na cabeça um pequeno cone feito de um material à base de óleo, cheio de perfume. Em contato com o calor do corpo, o cone ia-se derretendo lentamente e o perfume pingava nas roupas, veja SI 23.5; Lc 7.44-46.

18. No Egito, o período de luto para os membros da realiza era de 70 dias, 40 dias eram para o embalsamamento. E Jacó, sendo pai do
primeiro ministro teve direito a essa honra, veja Gn 50.3.

19. Nos tempos bíblicos, no casamento, as atenções eram centralizadas no noivo e não na noiva. Isto porque a noiva saía ao encontro do noivo com um véu e ninguém podia vê-la.
Somente no 7o dia de festa a noiva era apresentada aos convidados, tipificando anIgreja que no arrebatamento não será vista pelo mundo, somente na revelação de Jesus, 7 anos depois, Ap. 1.7.

20. O Sacerdote hebreu só podia casar com uma moça virgem, não podia casar com viúva, repudiada, desonrada ou prostituta, ver Lv
21.13-14.

21. Ao nascer uma criança em um lar hebreu, se fosse menino, a mãe se purificava 40 dias; se fosse uma menina, era 80 dias, exatamente o dobro, Lv 12.2-5.

22. Nos tempos bíblicos acreditava-se que alguns alimentos, como as "mandrágoras", produziam fertilidade. Muitas vezes eram usadas como encantamento de amor, leia Gn 30.14-17.

23. Ter filhos sobre os joelhos de uma mulher, era parte central da cerimônia de adoço de filhos. Assim Raquel adotou os filhos de sua escrava Bila, ver Gn 30.3.

24. A mesa na antiga Palestina era uma pele ou pedaço de couro circular, coloca sobre o tapete. No chão, nas beiradas desta mesa em forma de bandeja havia laçadas através das quais passava-se um cordão. Terminada a refeição, o cordão era esticado e a "mesa" ficava pendurada, deixando o caminho livre. Posteriormente introduziu-se a mesa com divãs para reclinar. Os convidados encostavam-se na mesa com o cotovelo esquerdo e comiam com a mão direita Mc 14.3.

25. Na vida dos hebreus o novilho cevado era considerado o melhor de todas as carnes e era reservada para as ocasiões mais festivas Lc 15.23. Por outro lado o cabrito era carne mais comum, mais barata, Lc 15.29.

26. O ofício de curtidor era desonroso para os judeus, era considerado imundo por trabalhar com animais mortos. Normalmente, eram obrigados a viver fora dos limites da cidade. Simão o curtidor, morava à beira do mar, na cidade de Jope, At 10.6. Pedro, o apóstolo, hospedou-se na casa de Simão, desafiando este preconceito, At 9,43.

Fiquem com Deus!


Referencias bibliográficas: Coletânea de Curiosidades Bíblicas do Pr. Carvalho Júnior.



Prof: Euler Lopes

domingo, 22 de junho de 2014

Discipulado Bíblico














Agradecemos a Deus por tudo o que tem feito por nós!                                                         
Não sabemos o que se passa na mente dELE com certeza, mas sabemos é que: “...Nenhum de seus planos pode ser impedido” (Jó 42.2). Acreditamos que ELE é que nos “inspira” a “escrever” sobre muitas coisas acerca da sua Palavra. Mas não “como” os “escritores que escreveram sobre (inspiração, revelação e iluminação) à Bíblia Sagrada” e foram só eles que tiveram essa “experiência” dada por Deus.
Hoje também, Deus tem levantado homens (piedosos, sinceros, verdadeiros e tementes) para escreverem “livros, revistas EBD, artigos etc.” Eles Fazem tudo isso é pelo cuidado que tem com a Igreja de Cristo. Poderíamos até citar nomes como: “Antônio Gilberto, Geremias do Couto, Ciro Sanches Zibord, Elienai Cabral, Altair Germano, Elinaldo Renovato, Ezequias Soares, Claudionor de Andrade, Severino Pedro da Silva, Wagner Gaby, Carlos Roberto Silva, Gutierres Siqueira, Elias Soares de Moraes etc.” Todos levando um conteúdo consistente para aqueles que precisam de um estudo um esclarecimento mais detalhado sobre a Teologia Bíblica.
Semelhantemente nós produzimos  um estudo de “discipulado” concernente ao novo convertido, e  a todos que queiram se aprofundar no estudo Cristão. Mediante isto, mostramos a nossa posição Bíblico-Teológica para os leitores da mesma. .   



Que Deus abençoe todos vocês!

Prof.;  Euler Lopes







sábado, 12 de abril de 2014

Os dias da Criação foram literais de 24 horas ou não?





Estamos apresentando mais um assunto que é de suma importância, para todos os seminaristas. Afinal de contas os dias da criação foram de 24 horas ou foram mais do que isso? Qual é a sua opinião a respeito desse assunto?



GÊNESIS 2:1 - Como o mundo pôde ser criado em seis dias?

PROBLEMA: A Bíblia diz que Deus criou o mundo em seis dias (Êx 20:11).
Mas a ciência moderna declara que isso levou bilhões de anos. As duas posições não podem ser verdadeiras.

SOLUÇÃO: Há basicamente duas maneiras para superar esta dificuldade.
Primeiro, alguns eruditos argumentam que a ciência moderna não está certa.
Insistem em dizer que o universo tem apenas alguns milhares de anos e que
Deus criou todas as coisas em seis dias literais (6 dias de 24 horas, ou seja, 144
horas). Para sustentar esta posição, eles apresentam os seguintes pontos:

1. Cada dia do Gênesis tem "tarde e manhã" (cf. Gn 1:5,8,19,23,31), o que é próprio do dia de 24 horas na Bíblia.
2. Os dias foram numerados (primeiro dia, segundo dia, terceiro dia etc),
uma característica peculiar dos dias de 24 horas na Bíblia.
3. Êxodo 20: 11 compara os seis dias da criação com os seis dias de uma
semana (literal) de trabalho de 144 horas.
4. Há evidência científica que suporta uma idade jovem (de milhares de anos) para a Terra.
5. Não haveria como a vida sobreviver milhões de anos do dia três (1; 11) ao
dia quatro (1:14) sem lua.

Outros eruditos da Bíblia afirmam que o universo pode ter bilhões de anos, sem que com isso se esteja sacrificando um entendimento literal de Gênesis 1 e 2. Argumentam que:

1. Os dias de Gênesis 1 podem ter tido um período de tempo antes da
contagem dos dias (antes de Gênesis 1:3), ou um intervalo de tempo entre os
dias. Há intervalos em outras partes da Bíblia (como em Mateus 1:8, onde três
gerações são omitidas, em comparação com 1 Crônicas 3:11-14).

2. A mesma palavra hebraica para "dia" (yom) é empregada em Gênesis 1 e 2
como um período de tempo maior que 24 horas. Por exemplo, Gênesis 2:4 faz
uso desta palavra no sentido do período total da criação de seis dias.

3. Às vezes a Bíblia emprega a palavra "dia" para longos períodos de tempo:
"Um dia é como mil anos" (2 Pe 3:8; cf. SI 90:4).
4. Há alguns indícios em Gênesis 1 e 2 de que os dias poderiam ser períodos
maiores que 24 horas:
a) No terceiro "dia" as árvores cresceram da semente à maturidade, e
produziram semente segundo a sua espécie (1:11-12). Esse processo
normalmente leva meses ou anos.
b) No sexto "dia" Adão foi criado, foi dormir, deu nome a todos os
(milhares de) animais, procurou por companhia, foi dormir, e Eva foi criada
de sua costela. Tudo isso parece exigir um tempo bem maior que 24 horas.
c) A Bíblia diz que Deus "descansou" no sétimo dia (2:2), e que ele ainda está no seu descanso da criação (Hb 4:4). Assim, o sétimo dia já tem tido uma
duração de milhares de anos. Dessa forma, os outros dias bem que
poderiam ter tido milhares de anos também.

5. Êxodo 20:11 pode estar fazendo simplesmente uma comparação de
unidade por unidade dos dias de Gênesis com uma semana de trabalho (de
144 horas), e não uma comparação minuto a minuto.
Conclusão: Não se demonstra contradição alguma em fatos, entre Gênesis 1 e
a ciência. Há apenas um conflito de interpretações. Ou os cientistas de hoje
em sua maioria estão errados ao insistirem que o mundo tem bilhões de anos,
ou então alguns dos intérpretes da Bíblia estão equivocados ao insistirem em
dizer que foram apenas 144 horas que durou a criação, ocorrida alguns
milhares de anos antes de Cristo, sem intervalos de tempo correspondentes a
milhões de anos. Mas, em qualquer dos casos, não se trata de uma questão de
inspiração das Escrituras, mas de sua interpretação (em relação a dados científicos).


Bibliografia: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia de Norman Geisler - Thomas Howe.



Prof; Euler Lopes.