O mestre Jesus, nos ordenou dizendo: Portanto, ide, ensinai todas as nações... Mt 28.19a
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Quais os critérios para a Canonização Bíblica
O processo de Canonização Bíblica
Nunca deixaram de existir falsos livros e falsas mensagens. Por representarem ameaça constante, fez-se necessário que o povo de Deus revisse cuidadosamente sua coleção de livros sagrados. Até mesmo os livros aceitos por outros crentes, ou em tempos anteriores, foram posteriormente questionados pela igreja. São discerníveis cinco critérios básicos, presentes no processo como um todo:
1) O livro é autorizado —afirma vir da parte de
Deus?
2) É
profético — foi escrito por um servo de Deus?
3) É digno de confiança — fala a verdade acerca
de Deus, do homem etc.?
4) É dinâmico — possui o poder de Deus que
transforma vidas?
5) É aceito pelo povo de Deus para o qual foi
originariamente escrito — é reconhecido como proveniente de Deus?
A autoridade de um livro.
Como demonstramos antes, cada livro da
Bíblia traz uma reivindicação de autoridade divina. Com frequência a expressão
categórica "assim diz o Senhor" está presente. Às vezes o tom e as
exortações revelam sua origem divina. Sempre existe uma declaração divina. Nos
escritos mais didáticos (os de ensino), existe uma declaração divina a respeito
do que os crentes devem fazer. Nos livros históricos, as exortações ficam mais
implícitas, e as declarações autorizadas são mais a respeito do que Deus tem
feito na história de seu povo (que é "a história narrada por Deus").
Se faltasse a um livro a autoridade de Deus, esse era considerado não-canônico,
não sendo incluído no cânon sagrado.
Vamos ilustrar esse princípio de autoridade no que se relaciona ao cânon.
Vamos ilustrar esse princípio de autoridade no que se relaciona ao cânon.
Os livros dos profetas eram
facilmente reconhecidos como canónicos por esse princípio de autoridade. A
expressão repetida "e o Senhor me disse" ou "a palavra do Senhor
veio a mim" é evidência abundante de sua autoridade divina. Alguns livros
não tinham nenhuma reivindicação de origem divina, pelo que foram rejeitados e
tidos como não-canônicos. Talvez tenha sido o caso do livro dos justos e do
livro das guerras do Senhor. Outros livros foram questionados e desafiados
quanto à sua autoridade divina, mas por fim foram aceitos no cânon.
É o caso de Ester. Não antes de se
tornar perfeitamente patente que a proteção Deus e, portanto, as declarações do
Senhor a respeito de seu povo estavam inquestionavelmente presentes em Ester,
recebeu este livro lugar permanente no cânon judaico. Na verdade, o simples
fato de alguns livros canónicos serem questionados quanto à sua legitimidade é
uma segurança de que os crentes usavam seu discernimento. Se os crentes não
estivessem convencidos da autoridade divina de um livro, este era rejeitado.
A
autoria profética de um livro.
Os livros
proféticos só foram produzidos pela atuação do Espírito, que moveu alguns
homens conhecidos como profetas (2Pe 1.20,21). A Palavra de Deus só foi
entregue a seu povo mediante os profetas de Deus. Todos os autores bíblicos
tinham um dom profético, ou uma função profética, ainda que tal pessoa não
fosse profeta por ocupação (Hb 1.1).
Paulo exorta o
povo de Deus em Gálatas, dizendo que suas cartas deveriam ser aceitas porque
ele era apóstolo de Cristo. Suas cartas não foram produzidas por um homem
comum, mas por um apóstolo; não "por homem algum, mas por Jesus Cristo, e
por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos" (Gl 1.1). Suas cartas
deviam ser acatadas porque eram apostólicas — saíram de um porta-voz de Deus,
ou profeta de Deus. Todos os livros deveriam ser rejeitados caso não proviessem
de profetas nomeados por Deus; essa era a advertência de Paulo. Os crentes não
deviam aceitar livros de alguém que falsamente afirmasse ser apóstolo de Cristo
(2Ts 2.2), conforme advertência de Paulo também em 2Coríntios 11.13 a respeito
dos falsos profetas. As advertências de João sobre os falsos messias e para que
os crentes provassem os espíritos enquadram-se nessa mesma categoria (IJo
2.18,19 e 4.1-3). Foi por causa desse princípio profético que a segunda carta
de Pedro foi objetada por alguns da igreja primitiva. Enquanto os pais da
igreja não ficaram convencidos de que essa carta não havia sido forjada, mas de
fato viera da mão do apóstolo Pedro, como seu primeiro versículo o menciona,
ela não recebeu lugar permanente no cânon cristão.
A confiabilidade de um livro.
Outro sinal
característico da inspiração é ''ser um livro digno de confiança. Todo e
qualquer livro que contenha erros factuais ou doutrinários (segundo o
julgamento de revelações anteriores) não pode ter sido inspirado por Deus. Deus
não pode mentir; a palavras do Senhor só podem ser verdadeiras e coerentes.
À vista desse princípio, os crentes de Beréia aceitaram os ensinos de Paulo e pesquisaram as Escrituras, para verificar se o que o apóstolo estava ensinando estava de fato de acordo com a revelação de Deus no Antigo Testamento (At 17.11). O mero fato de um texto estar de acordo com uma revelação anterior não indica que tal texto é inspirado. Mas a contradição de uma revelação anterior sem dúvida seria indício de que o ensino não era inspirado.
Grande parte dos apócrifos foi rejeitada por causa do princípio da confiabilidade. Suas anomalias históricas e heresias teológicas os rejeitaram; seria impossível aceitá-los como vindos de Deus, a despeito de sua aparência de autorizados. Não podiam vir de Deus e ao mesmo tempo apresentar erros.
Alguns livros canônicos foram questionados com base nesse mesmo princípio. Poderia a carta de Tiago ser inspirada, se contradissesse o ensino de Paulo a respeito da justificação pela fé e nunca pelas obras? Até que a compatibilidade essencial entre os autores se comprovasse, a carta de Tiago foi questionada por alguns estudiosos. Outros questionaram Judas por causa de sua citação de livros não-confiáveis, pseudepigráficos (vv. 9,14). Desde que ficasse entendido que as citações feitas por Judas não podiam conferir nenhuma autoridade àqueles livros, assim como as citações feitas por Paulo, de poetas não-cristãos (v. tb. At 17.28 e Tt 1.12), não poderia conferir a esses nenhuma autoridade, nenhuma razão have¬ria para que a carta de Judas fosse rejeitada.
A natureza dinâmica de um livro.
À vista desse princípio, os crentes de Beréia aceitaram os ensinos de Paulo e pesquisaram as Escrituras, para verificar se o que o apóstolo estava ensinando estava de fato de acordo com a revelação de Deus no Antigo Testamento (At 17.11). O mero fato de um texto estar de acordo com uma revelação anterior não indica que tal texto é inspirado. Mas a contradição de uma revelação anterior sem dúvida seria indício de que o ensino não era inspirado.
Grande parte dos apócrifos foi rejeitada por causa do princípio da confiabilidade. Suas anomalias históricas e heresias teológicas os rejeitaram; seria impossível aceitá-los como vindos de Deus, a despeito de sua aparência de autorizados. Não podiam vir de Deus e ao mesmo tempo apresentar erros.
Alguns livros canônicos foram questionados com base nesse mesmo princípio. Poderia a carta de Tiago ser inspirada, se contradissesse o ensino de Paulo a respeito da justificação pela fé e nunca pelas obras? Até que a compatibilidade essencial entre os autores se comprovasse, a carta de Tiago foi questionada por alguns estudiosos. Outros questionaram Judas por causa de sua citação de livros não-confiáveis, pseudepigráficos (vv. 9,14). Desde que ficasse entendido que as citações feitas por Judas não podiam conferir nenhuma autoridade àqueles livros, assim como as citações feitas por Paulo, de poetas não-cristãos (v. tb. At 17.28 e Tt 1.12), não poderia conferir a esses nenhuma autoridade, nenhuma razão have¬ria para que a carta de Judas fosse rejeitada.
A natureza dinâmica de um livro.
O quarto teste de
canonicidade, às vezes menos explícito do que alguns dos demais, era a capacidade
do texto de transformar vidas "... a palavra de Deus é viva e
eficaz..." (Hb 4.12). O resultado é que ela pode ser usada "para
ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir em justiça" (2Tm
3.16,17).
O apóstolo Paulo
revelou-nos que a habilidade dinâmica das Escrituras inspiradas estava
implicada na aceitação das Escrituras como um todo, como mostra 2Timóteo
3.16,17. Disse Paulo a Timóteo: "... as sagradas letras [...] podem
fazer-te sábio para a salvação..." (v. 15). Em outro texto, Pedro se
refere ao poder de evangelização e de edificação cristã da Palavra (IPe 1.23;
2.2). Outros livros e mensagens foram rejeitados porque apresentavam falsas
esperanças (lRs 22.6-8) ou faziam rugir alarmes falsos (2Ts2.2).Assim, não
conduziam o crente ao crescimento na verdade de Jesus Cristo. Assim dissera o
Senhor: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.32).
O ensino falso jamais liberta; só a verdade possui poder emancipador.
Alguns livros da
Bíblia, como Cântico dos Cânticos e Eclesiastes, foram questionados por alguns
estudiosos os julgarem isentos desse poder dinâmico, capaz de edificar o
crente. Desde que se convenceram de que o Cântico dos Cânticos não era sensual,
mas profundamente espiritual, e que Eclesiastes não é um livro cético e
pessimista, mas positivo e edificante (e.g., 12.9,10), pouca dúvida restou
acerca de sua canonicidade.
A aceitação de um livro.
A marca final de
um documento escrito autorizado é seu reconhecimento pelo povo de Deus ao qual,
originariamente, se havia destinado. A Palavra de Deus, dada mediante seus
profetas e contendo sua verdade, deve ser reconhecida pelo seu povo. Gerações
posteriores de crentes procuraram constatar esse fato. É que, se determinado
livro fosse recebido, coligido e usado como obra de Deus, pelas pessoas a quem
originariamente se havia destinado, ficava comprovada a sua canonicidade. Sendo
o sistema de comunicações e de transportes atrasado como era nos tempos
antigos, às vezes a determinação da canonicidade de um livro da parte dos pais
da igreja exigia muito tempo e esforço. É por essa razão que o reconhecimento
definitivo, completo, por toda a igreja cristã, dos 66 livros do cânon das
Escrituras Sagradas exigiu tantos anos.
Os livros de
Moisés foram aceitos imediatamente pelo povo de Deus. Foram coligidos, citados,
preservados e até mesmo impostos sobre as novas gerações.
As cartas de Paulo
foram recebidas imediatamente pelas igrejas às quais haviam sido dirigidas (1Ts
2.13), e até pelos demais apóstolos (2Pe 3.16). Alguns escritos foram
imediatamente rejeitados pelo povo de Deus, por não apresentarem autoridade
divina (2Ts 2.2) Os falsos profetas (Mt 7.21-23) e os espíritos de mentira
deveriam ser testados e rejeitados (IJo 4.1-3), como se vê em muitos exemplos dentro
da própria Bíblia (cf. Jr 5.2; 14.14) Esse princípio de aceitação levou alguns
a questionar durante algum tempo certos livros da Bíblia, como 2 e 3 João. São
de natureza particular e de circulação restrita; é compreensível, pois, que
houvesse alguma relutância em aceitá-los, até que essas pessoas em dúvida
tivessem absoluta certeza de que tais livros haviam sido recebidos pelo povo de
Deus do século 1 como cartas do apóstolo João.
É quase
desnecessário dizer que nem todas as pessoas deram pronto reconhecimento às
mensagens dos profetas de Deus. Deus assumia a defesa rigorosa de seus
profetas, contra todos quantos os rejeitassem (e.g., IRs 22.1-38). E, quando o
Senhor era desafiado, mostrava quem era seu povo. Quando a autoridade de Moisés
foi desafiada por Coré e seus asseclas, a terra se abriu e os engoliu vivos (Nm
16). O papel do povo de Deus era decisivo no reconhecimento da Palavra de Deus.
O próprio Deus havia determinado a autoridade que envolvia os livros do cânon
que ele inspirara, mas o povo de Deus também havia sido chamado para essa
tarefa: descobrir quais eram os livros dotados de autoridade, e quais eram
falsos. Para auxiliar o povo de Deus nessa descoberta, havia cinco testes de
canonicidade.
Profº Euler Lopes
quarta-feira, 20 de maio de 2015
O que é Teologia??
Os vários ramos da Teologia
Teologia
Histórica
A Teologia Histórica
é o segundo andar do “edifício teológico”. Trata do desenvolvimento histórico
da doutrina e se preocupa com as variações sectárias e afastamentos heréticos
da verdade bíblica que apareceram durante a era cristã. Contém duas divisões principais:
a) O
estudo do desenvolvimento progressivo das doutrinas da Bíblia. Os que seguem
este método, também chamado de “horizontal”, consideram a história do
desenvolvimento doutrinário como um todo, em períodos, e traçam a gênese de
todos os vários dogmas em cada período específico, deixando-os no estágio em
que são encontrados no fim do período, e então os retomam nesse ponto a fim de
seguir seu posterior desenvolvimento. Assim, a teologia própria é estudada até
o início da Idade Média; daí abandonada, sendo seguida pelo estudo de outras
doutrinas até este período.
b) O exame do
desenvolvimento histórico das doutrinas da Igreja desde a era apostólica. Os
que seguem este método, também chamado de “vertical”, consideram o estudo das
doutrinas separadas na ordem em que se tornam o centro da atenção da Igreja, seguindo
seu desenvolvimento até atingirem sua forma final. Seguindo este método, o
estudo da teologia própria segue das discussões apostólicas, até a sua
formulação final nos credos histórico posterior a reforma.
A
Teologia Histórica destaca a importância da história secular, bíblica e eclesiástica
devido a contribuição que podem oferecer a compreensão do desenvolvimento doutrinário.
Abrange:
a) História
da Igreja;
b) História
das Missões;
c) História
dos credos e das confissões;
d) História
das doutrinas.
Fonte: Esdras, Costa. HERMENÊUTICA,
Fácil e descomplicada. Ed. CPAD.
Profº: Euler Lopes
TEOLOGIA
REFORMADA
Pergunta:
"O que é Teologia Reformada?"
Resposta:De uma forma geral, Teologia Reformada inclui qualquer sistema de crença que traça suas raízes à Reforma Protestante do século 16. Claro que os Reformadores basearam sua doutrina nas Escrituras, como indicado no credo de “sola scriptura”, então teologia Reformada não é um “novo” sistema de crença mas um que procura dar continuação à doutrina apostólica.
Geralmente, teologia Reformada defende a autoridade das Escrituras, a soberania de Deus, salvação pela graça através de Cristo e a necessidade de evangelismo. Às vezes é chamada de Teologia do Pacto por causa da ênfase dada à aliança que Deus fez com Adão e a nova aliança que veio através de Jesus Cristo (Lucas 22:20).
Autoridade das Escrituras.Teologia Reformada ensina que a Bíblia é a inspirada e confiável Palavra de Deus, suficiente para todos os assuntos de fé e prática.
Soberania de Deus.Teologia Reformada ensina que Deus reina com controle absoluto sobre toda a criação. Ele predeterminou todos os eventos e, portanto, nunca se frustra com as circunstâncias. Isso não limita a vontade da criatura, nem faz de Deus o autor do pecado.
Salvação pela graça.Teologia reformada ensina que Deus em Sua graça e misericórdia escolheu redimir um povo para Si mesmo, livrando-os do pecado e morte. A doutrina de salvação reformada é também conhecida como os cinco pontos do Calvinisno (ou pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês):
T- Depravação Total do Homem (Total depravity).O homem é completamente fraco em seu estado de pecado, está sob a ira de Deus e de forma alguma pode agradar a Deus. Depravidade total também significa que o homem não vai naturalmente procurar conhecer a Deus, até que Deus graciosamente o encoraje a assim agir. (Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Romanos 3:10-18).
U – Eleição incondicional (Unconditional election). Deus, da eternidade passada, escolheu salvar uma grande multidão de pecadores, a qual nenhum homem pode numerar (Romanos 8:29-30; 9:11; Efésios 1:4-6:11-12).
L- Expiação limitada (Limited Atonement). Também chamada de “redenção particular”. Cristo tomou sobre Si o julgamento do pecado dos eleitos e, portanto, pagou por suas vidas com a Sua morte. Em outras palavras, Ele não só tornou salvação “possível”, Ele na verdade a obteve por aqueles que Ele tinha escolhido (Mateus 1:21; João 10:11; 17:9; Atos 20:28; Romanos 8:32; Efésios 5:25).
I - Graça irresistível (Irresistible Grace). Em seu estado depois da Queda ao pecado, o homem resiste ao amor de Deus, mas a graça de Deus trabalhando em seu coração faz com que tal homem deseje o que ele tinha previamente resistido. Quer dizer, a graça de Deus não vai falhar em realizar o seu trabalho de salvação na vida dos eleitos (João 6:37,44; 10:16).
P – Perseverança dos santos (Perseverance of the saints). Deus protege Seus santos de se desviar totalmente; por isso salvação é eterna (João 10:27-29; Romanos 8:29-30; Efésios 1:3-14).
A necessidade de evangelismo.Teologia reformada ensina que Cristãos estão nesse mundo para fazer a diferença, espiritualmente através de evangelismo e socialmente através de uma vida santa e de humanitarismo.
Outras características da teologia Reformada geralmente incluem a observância de dois sacramentos (batismo e comunhão), uma opinião de que certos dons espirituais cessaram (esses dons não foram mais passados à igreja), e uma opinião não dispensacionalista das Escrituras. As igrejas reformadas dão grande valor ao ensino de João Calvino, John Knox, Ulrico Zuínglio e Martinho Lutero. A Confissão de Fé de Westminster incorpora a teologia da tradição Reformada. Igrejas modernas na tradição reformada incluem a Prebisteriana, Congregacionalista e algumas Batistas.
TEOLOGIA
MORAL
Teologia Moral é uma disciplina e
um campo de conhecimento da Teologia que se dedica ao estudo e à pesquisa do
comportamento humano em relação a princípios morais e ético-religiosos. O
vocábulo moral provém do latim mos - moris, que inicialmente significava
costume, evoluindo depois para uma significação equivalente ao grego εθoς =
ethos.
Na teologia cristã, a teologia moral ocupa-se do estudo sistemático dos
princípios ético-morais subjacentes à doutrina e às verdades reveladas por
Deus, bem como à sua aplicação posterior à vida quotidiana do cristão e da
Igreja. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática. Mas,
apesar disso, muitas vezes ela também está associada à teologia prática.
Os cristãos acreditam que o Evangelho e as verdades e doutrinas reveladas, estudadas
pela teologia dogmática, estão essencialmente ligadas a uma ética e conduta
moral, algo que eles têm que cumprir e obedecer para serem salvos.
TEOLOGIA DOGMÁTICA.
teologia dogmática é a parte da
teologia cristã que trata, sistematicamente, do conjunto das verdades reveladas
por Deus, isto é, do dogma e das verdades fundamentais com ele vinculadas, às
quais se deve em primeiro lugar o assentimento da fé. Esta teologia está, em
parte, englobada pela teologia sistemática
TEOLOGIA
SISTEMÁTICA.
A teologia sistemática, que engloba ramos como a teologia doutrinal, a teologia
dogmática e a teologia filosófica, é o ramo da teologia cristã que reúne as
informações extraídas da pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins,
explica as aparentes contradições e, com isso, fornece um grande sistema
explicativo (diferentemente da teologia histórica ou da teologia bíblica).
A teologia sistemática está também associada por vezes à apologética cristã,
que serve para, no confronto teológico entre diferentes religiões e heresias,
defender a doutrina da confissão cristã em causa.
HISTÓRIA.
A tentativa de organizar as
variadas ideias da religião cristã (e os vários tópicos e temas de diversos
textos da Bíblia) em um sistema simples, coerente e bem-ordenado é uma tarefa
relativamente recente. Na ortodoxia oriental, um exemplo antigo é a Exposição
da Fé Ortodoxa, de João de Damasco (feita no século VIII), na qual se tenta
organizar, e demonstrar a coerência, a teologia de textos clássicos da tradição
teológica oriental.
No Ocidente, as Sentenças de Pedro Lombardo (no século XII), em que é coletada
uma grande série de citações dos Pais da Igreja, tornou-se a base para a
tradição de comentário temático e explanação da escolástica medieval -- cujo
grande exemplo é a Suma Teológica de Tomás de Aquino. A tradição protestante de
exposição temática e ordenada de toda a teologia cristã (ortodoxia protestante)
surgiu no século XVI, com os Loci Communes de Filipe Melanchton e as Institutas
da Religião Cristã de João Calvino.
No século XIX, especialmente em círculos protestantes, um novo modelo de
teologia sistemática surgiu: uma tentativa de demonstrar que a doutrina cristã
formava um sistema coerente baseado em alguns axiomas centrais. Alguns teólogos
se envolveram, então, numa drástica reinterpretação da fé tradicional com o fim
de torná-la coerente com estes axiomas. Friedrich Schleiermacher, por exemplo,
produziu Der christliche Glaube nach den Grundsatzen der evangelischen Kirche,
na década de 1820, onde a ideia central é a presença universal em meio à
humanidade (algumas vezes mais oculta, outras, mais explícita) de um sentimento
ou consciência de "absoluta dependência"; todos os temas teológicos
são reinterpretados como descrições ou expressões de modificações deste
sentimento.
TEOLOGIA EXEGÉTICA
Quando nos dispomos
pregar a palavra de Deus é necessário que se busque a
correta interpretação da Bíblia, para isso o pregador deve recorrer
a duas importantes ciências da teologia que nos ajuda a entender e interpretar
melhor o que o texto nos quer transmitir. Estas ciências são a HERMENÊUTICA e a
EXEGESE.
HERMENÊUTICA- É uma palavra grega
que significa interpretar, traduzir explicar. Ao se ler um texto bíblico, cada
pessoa pode ter um ponto de vista diferente. Pois o ponto de vista depende das
necessidades, carências e experiências vividas por cada um. Daí a necessidade
de entendermos o texto por si mesmo, independente de nossas experiências
pessoais, procurando manter a fidelidade do texto.
EXEGESE- Essa palavra é
uma transliteração do grego e significa narração, exposição. É formada por duas
palavras gregas: A primeira, significa "fora de" e a segunda
"conduzir, guiar", aplicando-se ao texto bíblico significa "
tirar para fora a mensagem do texto".
A bíblia é composta
de diversos tipos de literaturas e estilos, por isso é necessário interpretar
corretamente cada uma delas, A preocupação de um autor de um livro poético é
diferente da de um autor de um livro histórico, neste há inclusão de detalhes
que são dispensáveis naquele, como datas, governantes, posição
geográfica, a fim de levar uma compreensão exata do que o autor quis
dizer. Vejamos alguns princípios que regem a exegese e a hermenêutica:
1-PRICÍPIOS DA EXEGESE
a) Defina bem o
texto - Evite pregar em textos muito pequenos para não deixar coisas
importantes no contexto, ou em textos muito extensos, pois nesse caso a
exposição pode ficar superficial, devemos buscar a definição da
"perícope" (bloco central de raciocínio de em determinado texto).
b) Compare
diversas traduções - Leia o texto em outras traduções, pois os
tradutores podem dar sinônimos de palavras e isso facilita seu entendimento.
c) Analise o
contexto do texto - Estude o parágrafo anterior e o posterior
(contexto imediato). Descubra de onde o personagem está vindo e para onde está
indo, o que aconteceu antes e depois do episódio que você está estudando.
Analise a ideia ou contexto do livro que está sendo estudado (contexto remoto).
d) Analise a
gramática do texto - Anote o significado das palavras que você não
conhece, marque os verbos e faça ligações entre eles, separe as perguntas e as
respostas que tiver no texto, marque palavras repetidas, comparações, etc.
e) Defina o
tipo de literatura - Seu texto está nos livros histórico ou profético?
Está nos evangélicos ou nas cartas? Essa definição é muito importante para
compreender o texto.
f) Pesquise
o contexto histórico-geográfico - Use um dicionário bíblico e entenda
quem era o personagem principal do texto, quem era sua família, sua profissão,
para onde estava indo de onde estava vindo. Quem era o governador ou Rei, etc.
Anote todas as informações que o texto traz a fim de conhecer melhor o que
estava acontecendo. Consulte sempre um mapa bíblico.
g) Identifique
o tema principal - Qual é a idéia principal do texto? O que o texto
está ensinando? Qual é o pensamento dominante? Tem outras idéias secundárias?
Normalmente o tema principal do texto indicará o tema do sermão.
h) Pesquise em
comentários Bíblicos- Não dispense os comentários Bíblicos, pois é o
fruto do trabalho árduo de pessoas que já estudaram o texto e anotaram as suas
conclusões. Porém só consulte um comentário após ter passados por todos os
princípios anteriores.
A
TEOLOGIA LUTERANA
Prof.
Dr. Joaquim José de Moraes Neto
Resumo
A Teologia de Lutero
estabelecerá a partir do século XVI um novo paradigma teológico . Tratase da
dimensão da cruz como ponto central , tanto da espiritualidade quanto da
reflexão teológica. Na verdade Lutero trará para o interior da reflexão teológica
da época a dimensão de um fundamento que se fixa não mais na totalidade da
salvação, mas sim na alteridade. A cruz de Jesus Cristo quebra os paradigmas
judaizantes, trazendo consigo a dimensão de um novo mundo: o mundo do Outro.
Palavras chave:
Lutero, teologia, cruz, paradigma.
Pouco
depois de 1300 havia iniciado a queda da maioria das instituições e dos ideais
do período feudal. O espírito da cavalaria, o regime feudal, o Santo Império Romano,
a autoridade universal do papado e o sistema corporativo do comércio e da insipiente
indústria iam aos poucos enfraquecendo. A decadência institucional deste período
levaria o antigo sistema ao desaparecimento.
Esgotava-se
o período das catedrais góticas e a filosofia escolástica iniciava seu período
de descrédito no mundo da cultura. Em lugar de tudo isto surgiam novas
instituições com um modo de pensar
que
será responsável para imprimir, aos séculos que adviriam, uma grande mudança paradigmática
em relação à anterior. Neste final de idade Média onde se respirava as condições
críticas de uma cultura em declínio e uma outra que surgia é que surge a Reforma.
Os homens não mais concebiam o universo como um sistema finito de esferas
concêntricas a girar em torno da terra e existindo para a glória e salvação do homem.
Já no século XV a teoria heliocêntrica sugeria um cosmos de extensão infinitamente
maior, em que a Terra não era senão um pequeno mundo no sistema planetário.
Admitir-se-ia,
por outro lado, que a autoridade do governante não estava submetida a qualquer
limitação, e alguns chegavam a dizer que o príncipe, no exercício.
de
suas funções não devia obediência aos canônes da moralidade. Tudo quanto fosse necessário
para manter seu poder ou o poder do estado que governava, justificava-se por si
mesmo.
Ficava
evidenciado que esta cultura era tanto um eco do passado quanto um prenúncio do
futuro. Grande parte da sua literatura, arte e filosofia bem como sua cultura
popular tinham raízes na cultura grega ou nos lendários séculos da Idade Média.
Todo este movimento cultural foi o terreno em que se desenvolveu a Reforma.
A
teologia medieval, basicamente centrada no ideal escolástico, via-se questionada
pela nova ordem que se instalava na sociedade. Um novo paradigma estava sendo
delineado no seio da cultura. Neste contexto é que surge a teologia de Lutero.
Esta
nova teologia não mais meditará sobre o ser de Deus. Teologia é revelação. Mas esta
revelação é revelação indireta. Esta teologia reconhece Deus não a partir de
obras, mas através da cruz. Teologia da Cruz é aquela que não se reconhece na
"glória", mas nos "sofrimentos". Este conhecimento de Deus
através do "sofrimento" é assunto da Fé.
No
Debate de Heidelberg Lutero define o teólogo da seguinte maneira:
19.
Não se pode designar condignamente de teólogo quem enxerga as coisas invisíveis
de Deus compreendendo-as por intermédio daquelas que estão feitas;
20.
mas sim quem compreende as coisas visíveis e posteriores de
Deus
enxergando-as pelos sofrimentos e pela cruz.
21.
O teólogo da glória afirma ser bom o que é mau, e mau o que é
bom;
o teólogo da cruz diz as coisas como elas são.
22.
A sabedoria que enxerga as coisas invisíveis de Deus,
compreendendo-as
a partir das obras, se envaidece, fica cega e
endurecida
por completo.
TEOLOGIA ARMINIANA
O arminianismo é
uma escola de pensamento soterológica,
baseada sobre ideias do holandes Jacobus
Arminius (1560 - 1609)1 e
seus seguidores históricos, os remonstrantes.
A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os
primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes,
até a defesa de Agostinho de Hipona do "pecado original."
O
arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610),
uma declaração teológica assinada por 45 ministros e apresentado ao estado
holandês. O Sínodo de Dort (1618–19) foi chamado pelos
estados gerais para mudar a Remonstrância. Os cinco pontos da Remonstrância
afirmam que:
1. a eleição
(e condenação no dia do jugamento) foi condicionada pela fé racional ou não-fé
do homem;
2. a
expiação, embora qualitativamente suficiente à todos os homens, só é eficaz ao
homem de fé;
3. sem o
auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de
Deus;
4. a graça
não é irresistível; e
5. os
crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade
de cair da graça.
O ponto
crucial do arminianismo remonstrante reside na afirmação de que a dignidade
humana requer a liberdade perfeita do arbítrio.2
Desde
o século XVI, muitos cristãos incluindo os batistas (Ver A
History of the Baptists terceira edição por Robert G. Torbet) tem sido
influenciados pela visão arminiana. Também os metodistas,
os congregacionalistas das primeiras colônias
da Nova Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, e os universalistas e unitários nos
séculos XVIII e XIX.
O termo
arminianismo é usado para definir aqueles que afirmam as crenças originadas por
Jacobus Arminius, porém o termo também pode ser entendido de forma mais ampla
para um agrupamento maior de ideias, incluindo as de Hugo Grotius, John Wesley e
outros. Há duas perspectivas principais sobre como o sistema pode ser aplicado
corretamente: arminianismo clássico, que vê em Arminius o seu
representante; e arminianismo wesleyano, que vê em John Wesley o
seu representante. O arminianismo wesleyano é por vezes sinônimo de metodismo.
Além disso, o arminianismo é muitas vezes mal interpretado por alguns dos seus
críticos que o incluem no semipelagianismo ou
no pelagianismo,
ainda que os defensores de ambas as perspectivas principais neguem
veementemente essas alegações.3
Dentro do
vasto campo da história da teologia cristã, o
arminianismo está intimamente relacionado com o calvinismo (ou
teologia reformada), sendo que os dois sistemas compartilham a mesma história e
muitas doutrinas. No entanto, eles são frequentemente vistos como rivais dentro
do evangelicalismo por causa de suas divergências sobre os detalhes das
doutrina da predestinação e da salvação.4
TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
Teologia
da prosperidade (também conhecida como Evangelho da
prosperidade) é uma doutrina religiosa cristã que
defende que a bênção financeira é o desejo de Deus para os cristãos
e que a fé,
o discurso positivo e as doações para os ministérios cristãos irão sempre
aumentar a riqueza material do fiel. Baseada em interpretações não-tradicionais
da Bíblia,
geralmente com ênfase no Livro de Malaquias, a doutrina interpreta a
Bíblia como um contrato entre Deus e os humanos; se os humanos tiverem fé em
Deus, Ele irá cumprir suas promessas de segurança e prosperidade. Reconhecer
tais promessas como verdadeiras é percebido como um ato de fé, o que Deus irá
honrar.
Seus
defensores ensinam que a doutrina é um aspecto do caminho à dominação cristã da
sociedade, argumentando que a promessa divina de dominação sobre as Tribos de
Israel se aplica aos cristãos de hoje. A doutrina enfatiza a
importância do empoderamentopessoal, propondo que é da vontade
de Deus ver seu povo feliz. A expiação (reconciliação
com Deus) é interpretada de forma a incluir o alívio das doenças e da pobreza,
que são vistas como maldições a serem quebradas pela fé. Acredita-se atingir
isso através da visualização e da confissão positiva, o que é geralmente
professado em termos contratuais e mecânicos.
Foi
durante os avivamentos de cura (healing
revivals) dos anos 1950 que a teologia da prosperidade ganhou
proeminência nos Estados Unidos, apesar de especialistas terem ligado suas
origens ao Movimento Novo Pensamento. Os ensinamentos
da teologia da prosperidade mais tarde ganharam proeminência no Movimento Palavra de Fé e no televangelismo dos
anos 1980. Nos anos 1990 e 2000, foi adotada por líderes influentes do Movimento Carismático e promovida
por missionários cristãos em todo o mundo,
levando à construção de megaigrejas. Líderes proeminentes no desenvolvimento da
teologia da prosperidade incluem E. W. Kenyon, Oral Roberts, T. L. Osborn e Kenneth Hagin.
As
igrejas nas quais o evangelho da prosperidade é ensinado são geralmente
não-denominacionais e usualmente dirigidas por um único pastor ou líder, apesar
de que algumas desenvolveram redes que se assemelham a denominações. Algumas igrejas dedicam um longo
tempo aos ensinamentos sobre o dízimo,
o discurso positivo e a fé. Igrejas da prosperidade geralmente ensinam sobre
responsabilidade financeira, apesar de que alguns jornalistas e acadêmicos têm
criticado seus conselhos nessa área como enganosos. A teologia da prosperidade
tem sido criticada por líderes dos movimentos pentecostal e
carismático, assim como de outras denominações cristãs. Eles argumentam que ela
é irresponsável, promove a idolatria e é contrária às escrituras. Alguns críticos
argumentam que a teologia da prosperidade cultua organizações autoritárias,
onde os líderes controlam as vidas dos membros. A doutrina tem seu sucesso
atribuído, na Coreia do Sul, às semelhanças com a cultura
xamanista tradicional. No Ocidente, a teologia da prosperidade tem
atraído seguidores das classes média e baixa e tem seu sucesso ligado às
semelhanças com o fenômeno do culto à carga,
à religiosidade tradicional africana e
à teologia da libertação das igrejas
afro-americanas.
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Teologia da Libertação é uma corrente teológica
cristã nascida na América Latina, depois do Concílio Vaticano II e da Conferênciade
Medellín (Colômbia, 1968), que parte de considerar que o Evangelho exige
a opção preferencial pelos pobres1 e
de especificar que a teologia, para concretar essa opção, deve usar também as
ciências humanas e sociais.2
É considerada como um movimento
supra-denominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que engloba várias correntes
de pensamento3 que
interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de
injustas condições econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos
seus proponentes como reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã,
em vista dos problemas sociais,4 mas,
seus oponentes a descrevem como marxismo, relativismo ematerialismo cristianizado.5
A teologia da libertação está
diretamente relacionada ao movimento ecumênico, que busca o retorno à união e
comunhão de todas as religiões cristãs. Embora a mesma tenha se iniciado como
um movimento dentro da Igreja Católica, na América Latina nos anos 1950-1960, o termo foi cunhado
pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em 1971, sendo que mais
de 40 anos depois se reconciliou com o Vaticano6 .
Escreveu um dos livros mais famosos do movimento, A Teologia da
Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff do Brasil, Jon Sobrino de El Salvador,
e Juan Luis Segundo do Uruguai.7 8 9 A
teologia da libertação desde os anos 90 sofreu
um forte declínio, principalmente devido ao envelhecimento de suas lideranças,
e a falta de participação das recentes gerações nesse movimento.10
A influência da teologia da
libertação diminuiu após seus formuladores serem condenados pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF)
em 1984 e 1986. A Santa Sé condenou
os principais fundamentos da teologia da libertação, como a ênfase exclusiva no
pecado institucionalizado, coletivo ou sistêmico, excluindo os pecados
individuais, a eliminação da transcendência religiosa, a desvalorização
do magistério, e o incentivo à luta de
classes.11 12
Em seu recente discurso aos
dirigentes do CELAM, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio
de Janeiro, o Papa Francisco alertou para o risco da
ideologização da mensagem evangélica quando a teologia toma como base as
ciências sociais.
Prof. Euler Lopes
Regras da ABNT para trabalhos Científicos
Alunos do IBTEL, este link está sendo disponibilizado para pesquisas e trabalhos Científicos. Conheça as regras e normas da ABNT, para realização de ótimos trabalhos.
Regras da abnt 2015
Diretor: Euler Lopes
sexta-feira, 27 de março de 2015
Curso de Bacharel em Teologia
INSTITUTO BÍBLICO TEOLÓGICO
ELOHIM
INSTITUIÇÃO
RESPONSÁVEL
CNPJ. 14.903.373-0001.87
Codigo
e descrição da atividade Econômica Principal
Nº 94.91.0.00 Atividade
Religiosa
Informações: (92)
3581-2421/ 99458-4599/ 99458-6016/ 99197-2051
99208-1721
Falar com Pastores: Cícero Carvalho,
Herinaldo Taveira ou Diaconisa Fabiola .
FICHA DE INSCRIÇÃO
Solicito minha inscrição neste Instituto na
área por mim escolhida.
Nome:
______________________________________________________________________________________________
Filiação:
_________________________________________e__________________________________________________
Data de
Nascimento: _______________ Local de Nascimento:
_________________Estado:______________
RG:
_______________________________CPF __________________________________ Sexo: F
( )
M ( )
Endereço:
____________________________________, Nº _______ Complemento___________________________.
Bairro:
_______________________CEP_______________ Cidade ______________Estado:____________________
Telefones: Residencial
( ___) __________________ comercial (____) __________________________________
Celular (____)
______________ outros (___) ____________ e-mail _______________________________________
Denominação
evangélica ___________________________________________________________________________
Pastor (a):
__________________________________________________________________________________________
Função na
Igreja: ___________________________________________________________________________________
SOBRE
O CURSO
Os Curso Livre de Bacharelado em Teologia e outros
cursos de Teologia é destinado para aquelas pessoas que possuem o Ensino Médio
completo (antigo 2º grau) e que gostariam de obter um maior conhecimento da
Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e, em caso vocacionais, serve como
preparatório para o ministério pastoral.
Através deste curso o aluno obtém conhecimentos teóricos e
práticos nas diversas áreas do saber da Teologia, tendo-os como norteadores do
pensamento teológico.
Válido principalmente para
fins eclesiásticos e ou enriquecimento intelectual teológico.
Objetivos
Criar um espaço específico de
reflexão e estudo investigativo sobre a religião a partir da perspectiva da
teologia cristã reformada pentecostal;
Formar professores e pesquisadores na áreas da teologia e
religião;
Preparar líderes, pastores, missionários, diáconos, professores de
escolas bíblicas, membros de igrejas, convenções, conselhos, seminários,
institutos teológicos, agências missionárias, conferencistas, palestrantes, etc.
Estrutura do Curso
A Grade Curricular do Curso
Bacharelado em Teologia é composta por 30 disciplinas modulares criteriosamente
organizadas para um melhor aproveitamento do curso, sendo considerada uma as
mais abrangentes do meio teológico atual.
Regularmente o aluno realiza um um módulo mensal, mas caso tenha
interesse em concluir o curso mais rapidamente poderá a seu critério, realizar
dois ou mais módulos por mês.
Requisitos
obrigatórios
1. Ensino médio completo –
2º Grau em caso do aluno precisar fazer a convalidação do diploma, do contrario
para curso livre e exercer o ministério não e necessário;
2. Estar devidamente matriculado;
3. Concluir pelo menos 1 módulo por mês.
Em relação ao
curso IBTEL
1. Curso: Bacharel
em Teologia (Três anos)
2. Taxa de matrícula do
curso Bacharel em Teologia: R$ 25,00. Direito a Carteirinha
3.
O Monitor que lecionará as aulas será proveniente do Instituto IBTEL
4.
As aulas serão ministradas uma vez por semana, segundo calendário estabelecido
pela diretoria do IBTEL.
5.
As aulas no mínimo terão 3 horas de duração. Também podemos rever os horários
segundo o parecer do IBTEL.
6.
Todos os trabalhos estabelecidos pelo monitor aos alunos serão avaliados com notas de 0 a 05.
7.
Todos os trabalhos estabelecidos pelo Monitor terão data de entregas. Não
aceitando a entrega do mesmo depois da data prevista.
8.
É permitido ao aluno faltar duas vezes por módulo, com justificativa. Pois cada
módulo contém 5 lições. Caso contrário o
aluno será impossibilitado de fazer a prova e já entra em recuperação pagando
uma taxa exigida pelo IBTEL.
O
aluno não poderá acumular mais de 20 faltas durante o curso, sob pena de ser
reprovado por falta.
9.
Ao término de cada módulo é aplicado um teste de avaliação, cuja nota média
para aprovação é 7,0 (sete). Caso o aluno não consiga atingir a nota média,
deverá procurar o monitor que entrará em contato com o Coordenador do IBTEL.
10.
Caso o aluno queira interromper o curso só será possível com o aviso de um mês
de antecedência.
Conclusão
do Curso
1. Ao termino do curso de teologia, o aluno
receberá o diploma de BACHAREL EM TEOLOGIA.
2. Com o diploma de
BACHAREL EM TEOLOGIA no IBTEL o aluno poderá se cadastrar no CTB (conselho de
teólogo do Brasil), e obter o registro de Teólogo de nível eclesiástico pagando
uma taxa exigida pelo mesmo.
Grade
Curricular do curso de Bacharel em Teologia
- Bibliologia
- Doutrinas Bíblicas I
- Hamartiologia
- Antropologia
- Homilética
- Hermenêutica
- Angelologia
- Demonologia
- Pentateuco
- Livros históricos
- Livros Poéticos
- Profetas Maiores
- Profetas Menores
- Doutrinas bíblicas II
- Os Evangelhos
- Panorama do N.T
- Cultura Bíblica
- Apologética
- Geografia Bíblica
- Cristologia
- História da Igreja
- Epístolas Paulinas
- Arqueologia Bíblica
- Escatologia
- Eclesiologia
- Missiologia
- Educação Cristã
- Ética Cristã
- Evangelismo
- Teologia Pastoral
Atividades Extra Curriculares
Português Instrumental Teologia do
Antigo Testamento
Metodologia Cientifica Seitas e Heresias
Tipologia Bíblica Análise
Bíblica da Hermenêutica
Psicologia
Pastoral Noções do Grego Bíblico
Introdução a
Teologia Trabalho de conclusão do curso (TCC)
Termo de compromisso
Comprometo-me a:
1.
Assistir às aulas e aceitar a orientação sadia da palavra de Deus,
através do Monitor.
2. Divulgar os trabalhos do IBTEL convidando
novos alunos;
3. Submeter-me às provas e aos trabalhos
solicitados;
4. Entregar toda a documentação exigida para a
matrícula.
5. Li e estou ciente de todas as obrigações
que cabem a mim e que as mesmas são expressão da
verdade, também estou datando e assinando o presente termo de compromisso.
____________________________________________________________________
DIA______MÊS_____ANO_____
Aluno
Euler Lopes Moreira Cícero de Carvalho
Presidente
do IBTEL Secretário
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